Começando pela embalagem , temos uma caixa no mesmo estilo adotado pela Alcatel em outros modelos, sendo ela colorida com uma imagem do A7 na parte frontal, seu nome e o logo da empresa, além de algumas informações sobre ele nas laterais e na parte traseira. A caixa é feita em materiais bacanas, devendo resistir sem problemas ao transporte e assim garantir que o aparelho e seus acessórios saiam ilesos.
Abrindo a caixa damos de cara com os primeiros dos vários papéis que a Alcatel adora colocar na caixa de seus dispositivos, ficando abaixo deles o A7 que vem sem a capa traseira, possibilitando que vejamos os slots para dois chips nanoSIM e um cartão microSD de até 128 GB. Temos então a divisória que serve de "cama" para o aparelho, e abaixo dela ficam:
Dentre os acessórios, temos como destaque a película protetora, que não é das mais resistentes mas já quebra um bom galho. O carregador não é dos mais rápidos como mostraremos mais para frente, e os fones são de qualidade bem básica, sendo primordial adquirir um mais bacana para ter uma experiência satisfatória.
Falando sobre o design, o Alcatel A7 não é construído em materiais mais nobres como metal ou vidro, tendo seu corpo feito em policarbonato com a parte traseira removível, dando assim acesso aos dois slots para chips nanoSIM e para um cartão microSD. Ainda assim, o aparelho é bem bonito para o nicho dos intermediários, sendo predominantemente na cor preta com detalhes em dourado para passar um ar mais premium.
A pegada do A7 é boa, com sua parte traseira sendo texturizada e levemente curva nas laterais para ajudar no encaixe nas mãos, além dele não ser tão grande ou pesado como alguns rivais. Em dimensões, temos 152,7 mm de altura por 76,5 mm de largura e 8,95 mm de espessura, com peso de 164 gramas.
Na lateral direita temos os botões de volume e energia, com este último sendo texturizado para ajudar no reconhecimento. Já na lateral esquerda não temos nada. Na parte de baixo fica apenas a porta microUSB, deixando a porta P2 e um segundo microfone para cancelamento de ruído na parte superior.
Olhando pela parte traseira, temos a câmera principal com o flash dual LED e o leitor de impressões digitais, tudo cheio de detalhes para tornar o aparelho mais bonito. Por fim, na parte frontal, temos a câmera de selfies com seu LED para flash, um LED para notificações, sensores e a saída de som para chamadas, ficando abaixo da tela a saída de som para multimídia e o microfone principal.
Com tudo isso, podemos dizer que o A7 da Alcatel tem uma aparência bacana e boa pegada, oferecendo algo mais do que satisfatório para um modelo do nicho dos intermediários básicos.
Como o design também impacta no posicionamento do leitor de impressões digitais, já vamos falar dele aqui de uma vez. O leitor trabalha de forma precisa na maioria dos casos, porém fica a impressão de que ele é mais lento do que deveria, apresentando uma demora acima do comum para que o desbloqueio seja de fato feito
Passando para a tela, o A7 conta com painel IPS LCD de 5,5 polegadas Full HD, ou seja, 1080 x 1920 pixels, ostentando assim a densidade aproximada de 401 ppi.
Em nossos testes , vimos que a tela é justamente um dos pontos mais fracos do A7, já que mesmo contando com alta resolução para o nicho dos intermediários básicos ele não se dá muito bem quanto falamos em ambientes externos e ensolarados ou em locais internos sem iluminação, apresentando vidro que reflete bastante o ambiente ao redor e brilho mínimo bem alto para locais noturnos.
Em números, tivemos brilho máximo de 912 lux com uma imagem branca sendo exibida, e de 9 lux com uma imagem preta. Já o brilho mínimo foi de 33 lux com a imagem branca e 1 lux com a imagem preta.
Vale notar, porém, que no geral as cores exibidas são boas quando em condições favoráveis, e estão presentes várias opções de customização caso você não se contente com a forma como elas são exibidas por padrão.
Nas especificações técnicas, temos um chipset MediaTek MT6750T com oito núcleos a até 1,5 GHz, além da GPU Mali-T860 MP2, 4GB de RAM e 32GB de espaço interno, expansível via microSD. Como era de se esperar, este conjunto chamou a atenção na chegada do aparelho em nosso país, e pelo que vimos nos testes toda a animação se justifica.
No teste prático de velocidade , o A7 precisou de 1 minuto e 47 segundos para abrir todos os apps nas duas voltas, ficando assim à frente de rivais como Zenfone 4 Max, Moto G5S, Moto G5 Plus e Galaxy J5 Pro. Vale notar ainda que ele chegou a superar modelos bem mais caros, como casos de Moto X4 e Galaxy A7 2017, já que na segunda volta todos os apps foram mantidos rodando em segundo plano sem problemas.
A primeira volta do aparelho foi bem rápida, sendo necessários 1 minuto e 24 segundos para que todos os aplicativos fossem abertos e pudéssemos voltar ao cronômetro para dar início à segunda volta. Na etapa seguinte, vimos que os 4 GB de RAM são mais do que suficientes para manter tudo rodando em segundo plano sem problemas, levando apenas 23 segundos para que todos os apps fossem reabertos.
Nos testes de benchmark, tivemos:
O A7 conta com o Android 7.0 Nougat rodando de fábrica, ainda sem qualquer expectativa de update ao Android 8 Oreo. A interface adotada pela empresa traz diferenciais importantes principalmente no que diz respeito aos apps nativos, consumo multimídia e customização, oferecendo várias funcionalidades ausentes na versão pura da plataforma, e sem que isto pese tanto em sua performance.
Dentre os destaques, temos suporte a gestos para facilitar a vida do usuário, possibilidade de clonar aplicativos de redes sociais para usar mais de uma conta, opções de customização das cores exibidas na tela por meio do MiraVision, e opções nativas de personalização do launcher, incluindo escolher quantos apps ficam na grade, tamanho dos ícones e até mesmo cor das legendas.
Chegamos então ao teste prático com jogos, onde usamos o GameBench para medir a taxa média de quadros por segundo alcançada por eles, bem como o consumo de CPU e RAM. Caso esteja interessado no app, você pode conferir também o tutorial que fizemos para ajudar a configurá-lo corretamente em seu aparelho.
No Asphalt 8 tivemos uma taxa de 20 fps em média, com consumo de CPU ficando em 37% e de RAM em 628 MB. Já no Asphalt Xtreme a situação foi um pouco pior, com 18 fps em média, CPU em 39% e RAM em 670 MB. Ambos os títulos da Gameloft foram executados com qualidade gráfica no máximo, então se quiser algo mais fluido é possível abrir mão de algumas texturas.
O Injustice 2 honrou o posto de jogo mais pesado de nosso teste, sendo executado a 16 fps em média, com consumo de CPU em 56% e de RAM em 829 MB. Fechando os jogos mais exigentes, tivemos 35 fps em média no Modern Combat 5, com o jogo de tiro em primeira pessoa ocupando 37% da CPU e 588 MB.
Nos títulos mais simples, tivemos ótimo desempenho no Subway Surfers com 59 fps em média, além de 41% da CPU e 315 MB de RAM, enquanto o Clash Royale rodou a 37 fps em média, com consumo de CPU em 18% e de RAM em 410 MB.
Falando sobre as câmeras, temos na parte traseira um sensor de 16 megapixels com abertura f/2.0 e flash dual LED, ficando na parte frontal um sensor de 8 megapixels com abertura f/2.0 e flash LED único.
O aplicativo de câmera conta com um visual limpo e direto, sendo possível alternar entre os modos de uso tocando na barra à direita, e acessar as principais funcionalidades ao lado esquerdo, como HDR, temporizador e flash. Dentre os modos de uso, o de maior destaque é o de colagem instantânea, onde você pode tirar várias fotos sequencialmente e encaixar todas elas em uma grade à sua escolha.
Sobre a qualidade das imagens capturadas , o Alcatel A7 surpreendeu, já que mesmo não conseguindo assumir a primeira colocação em nosso comparativo ficou bem à frente do que o esperado, sendo capaz de entregar boas imagens em ambientes externos, bom nível de detalhes em macro e ótimo balanço de cores, ponto onde muitos de seus rivais pecam. Em locais com pouca iluminação a situação não foi tão boa assim, mas já deve ser mais do que suficiente considerando sua faixa de preço.
Por fim, mas selfies, tivemos um bom desempenho tanto em ambiente diurno quanto noturno, demonstrando que o A7 veio para desmistificar as câmeras de modelos da Alcatel, que sempre sofreram com um certo preconceito por se tratar de uma fabricante chinesa.
Infelizmente, a qualidade das fotos não se repete nos vídeos, com o A7 entregando cenas bastante tremidas e pouco balanceadas, seja com a câmera traseira ou com a frontal, o que indica que seu principal uso terá que ser mesmo para fotografar, e não para gravar vídeos.
Eis que chegamos então à bateria. Por aqui, temos ótimos 4.000 mAh de capacidade, que de acordo com nossos testes foram capazes de prover ao menos um dia de uso moderado sem grandes problemas. Para ser carregada totalmente, a bateria exige 2 horas e 38 minutos, conseguindo algo próximo de 53% após uma hora conectado à tomada.
Nos testes de consumo, tivemos quase 14 horas de reprodução de vídeos, pouco mais de 4 horas de gravação de vídeos, pouco mais de 5 horas de videochamadas pelo Skype, usando rede Wi-Fi, quase 15 horas de chamadas de voz pelas redes móveis, e quase 6 horas e meia de execução de jogos.
Em nosso teste prático, o aparelho conseguiu ficar mais de 15 horas e meia longe da tomada, aguentando 10 ciclos inteiros e mantendo a tela ativa por 7 horas e 39 minutos no período. Confira um resumo dos resultados alcançados:
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