O Galaxy A7 2017 é uma versão maior do A5 2017. Tem o mesmo chipset, a mesma quantidade de RAM e armazenamento, mas vem com tela e bateria maiores. Ou seja, é uma opção para quem quer display grande. E isso não significa desconforto: a pegada desse intermediário é ótima.
Mas vamos começar tirando ele da embalagem. A caixa é elegante e limpa, com o nome do aparelho na frente, ao lado de um número 7, que indica o ano de lançamento. Nos lados, não há muitas informações, enquanto na traseira é possível ver principais recursos e especificações.
Em seu interior, guardados separadamente, temos o smartphone, um separador em papelão com o extrator de chips, embaixo do qual encontramos o manual e guia rápido; e os acessórios: adaptador de parede, cabo de dados e energia, fone de ouvido e um adaptador micro USB para USB tipo C. Todos na cor branca.
O A7 2017 que testamos é da cor rosa, mas também há versões nas cores dourado e preto nas lojas brasileiras. O formato do aparelho é basicamente o mesmo do seu irmão menor, com bordas curvas, laterais com acabamento em metal, frente e traseira em vidro.
As dimensões do aparelho são de 156,8 mm de altura, 77,6 mm de largura e 7,9 mm de espessura e o peso é de cerca de 186g. Não foge muito do tamanho de outros aparelhos com tela de 5,7 polegadas.
O botão liga/desliga fica no lado direito, enquanto os botões de volume ficam no lado oposto. O alto-falante se localiza logo acima do botão de ligar, e a gaveta do SIM card 1 também está localizada no lado esquerdo.
Na parte inferior, é possível encontrar todos os conectores: fone de ouvido e entrada USB tipo C. Há ainda linhas da antena e o microfone. Na parte superior, também temos linhas da antena, além do microfone de redução de ruídos e gaveta do SIM card 2 e do cartão de expansão. Sim, cabem os dois, não há slot híbrido.
A parte traseira tem a câmera, centralizada na parte superior, e o flash, no lado direito. O resto é liso, apenas com o logo da Samsung e algumas informações legais e sobre a fabricação do aparelho.
Já na parte frontal, temos a câmera de selfies à direita, o alto falante, e os sensores de luz e proximidade à direita, que não ficam tão aparentes da versão preta. Abaixo da tela, o sensor de digitais, que é também o botão Home e não precisa ser apertado para desbloquear o aparelho. Basta encostar o dedo com a digital cadastrada.
A tela, fabricada em Super AMOLED com proteção Gorilla Glass 4, tem 5,7 polegadas e não traz nenhuma grande surpresa. Tem resolução Full HD e densidade aproximada de 386ppi.
Em nosso comparativo de tela contra alguns concorrentes, o A7 teve o melhor desempenho geral. O dispositivo apresenta preto profundo, brilho máximo suficiente para o uso confortável na rua, e brilho mínimo na medida para o uso em ambientes escuros sem incomodar os olhos.
Porém, como a tela traz cores mais saturadas e contrastes mais fortes, a tonalidade de cores acaba perdendo. Um preço a se pagar para ter imagens atraentes. Ah, e você pode ajustar o balanço de cores ou mudar o modo de exibição para uma das opções pré-definidas se preferir as cores com mais ênfase no vermelho, mais ou menos saturação.
O Galaxy A7 2017 tem hardware para suportar jogatinas leves e mais pesadas. Para um intermediário, o aparelho está um pouco acima da média. O chipset é o Exynos 7880, que é octa-core e tem clock de 1.9GHz. Ainda vem com a placa gráfica Mali-T830 MP3, além de 3GB de memória RAM e armazenamento interno de 32GB.
Em nosso teste de velocidade e desempenho , o aparelho levou apenas 2 minutos e 06 segundos para abrir todos os aplicativos em duas voltas, sendo 1 minuto e 36 segundos na primeira e apenas 30 segundos na segunda.
Realizamos diversos testes de benchmark com o aparelho, cujos resultados você pode conferir abaixo:
GeekBench: 796/4.269
GeekBench GPU: 2.920
3D Mark: 809 (Sling Shot Extreme)
GFX Bench:
Manhattan 3:1: 9,0/9,0 fps;
T-Rex: 33/34 fps;
Nós também pegamos a ferramenta Gamebench, que tira a média dos quadros por segundo em jogos durante a jogatina. Lembrando que os games na Google Play costumam vir travados para rodar no máximo em 30fps, tanto o Asphalt 8 quanto o Modern Combat 5 ficaram em um quadro por segundo a menos, cravando em 29fps. Já o Subway Surfers subiu para 59fps.
Ou seja, não deve haver grandes problemas para o usuário jogar no A7 2017, e até mesmo alguns títulos mais pesados podem ser rodados sem grandes problemas.
E chegamos ao aspecto que mais decepcionou no A7 2017. A câmera tem 16 megapixels e abertura f/1.9 tanto na traseira como na parte da frente. Mas perde dos principais rivais quando comparado o resultado final das capturas.
As fotos do intermediário da Samsung foram as que menos agradaram em comparação com o Moto G5 Plus, Xperia XA e Moto Z Play. Mas não é que as fotos sejam exatamente ruins, apenas não estão no mesmo nível dos rivais.
As cores são bem fortes nas imagens, mas não chegam a ser artificiais demais em ambientes com muita luz. No entanto, com pouca luz, sua foto pode parecer mais uma obra de arte de granulados e cores totalmente artificiais, como aconteceu em uma das fotos de nosso comparativo (das gatas).
Quanto ao vídeo, a estabilização é inexistente. Prova de que a troca da estabilização ótica para a digital não foi uma boa ideia da Samsung.
Já a câmera de selfies, que não tem estabilização nenhuma nem para as fotos, é um pouco difícil de lidar. Qualquer tremida borra a sua foto, e segurar um aparelho das dimensões e peso do A7 2017 com uma mão enquanto tenta enquadrar e tocar o botão de captura não é tarefa fácil.
Por sorte, existe a opção de mostrar a palma da mão e esperar o aparelho detectar para fazer uma contagem de três segundos para capturar a imagem. Facilita bastante o trabalho.
A bateria do A7 2017 tem ótima duração e carrega rápido. Os 3.600mAh são carregados de 0% a 100% em apenas 1 hora e 42 minutos. Já em nosso teste de uso real , ficamos com o aparelho ligado por 17 horas e 43 minutos, uma marca muito boa, atingida por poucos dispositivos que testamos.
Já em nossos testes mais específicos, tivemos aproximadamente 15 horas e meia de reprodução de vídeo e 8 horas e meia de gravação em Full HD; além de quase 9 horas em videochamadas no Skype e nada menos que 21 horas de conversação, conectado às redes móveis.
Pontos fortes
Pontos fracos
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