S a m s u n g G a l a x y J 7 M e t a l ( 2 0 1 6 )

Custando R$ 1.599 nos canais oficiais da Samsung, o Galaxy J7 Metal (2016) é a versão mais potente desta linha da fabricante sul-coreana, trazendo para si, também, a responsabilidade de agradar os consumidores com uma segunda geração que traz alguns adicionais bem legais.

O J7 Metal chega para competir com alguns modelos bem conhecidos por vocês, tais como o Moto G4 Plus, por exemplo. Nós, inclusive, já realizamos um unboxing mostrando o que acompanha este celular da Samsung, e você pode conferir tudo nesta página .

A família J7 é composta por celulares de entrada e intermediários que se esforçam para brigar com competidores de outras marcas, mas claramente ainda não existe uma identidade visual tão forte. O nome “Metal” foi atribuído por causa da estrutura metálica nas laterais do aparelho e dos detalhes na parte traseira.

Leva um visual metálico ao aparelho deu a ele um ar mais gracioso, também fazendo com que sua ergonomia fosse melhorada. No geral ele possui 151.7 x 76.0 x 7.8 mm, sendo um celular bem grande, de fato.

O visual é muito “padrão Samsung”, e repetindo, não temos nada de tão especial nele. Botão principal no meio (junto dos botões capacitivos), botões para controle de volume na lateral esquerda e de liga/desliga na direita, deixando o microfone, porta microUSB e para fones na parte inferior.

A tampa traseira é removível, o que fica um tanto quanto esquisito por causa da moldura em metal. De qualquer maneira, essa tampa em policarbonato tem textura fosca, o que também ajuda na pegada do aparelho. Retirando ela, você pode substituir a bateria do J7 Metal e encontra os slots para dois cartões micro-SIM e um para microSD.

Uma nota: os botões capacitivos não são retroiluminados, e o botão principal parece ser bem frágil. E nós ainda temos algo um pouco bizarro: apesar dos sensores na parte superior, ao lado do alto-falante para ligações, o J7 Metal não tem sensor de luz. Pois é!

Nele, temos uma tela Super AMOLED de 5,5 polegadas com resolução HD (720 x 1280 pixels), fechando uma densidade aproximada de 268 ppi. Para um celular com tela desse tamanho, ao menos a resolução Full HD seria mais bacana para o usuário, afinal de contas, existe sim uma bela diferença entre as duas resoluções para um display de 5,5 polegadas.

A falta de um sensor de luz também é um ponto bastante crítico, pois você precisará fazer o ajuste manual sempre que trocar de ambiente. Para compensar isto, existe um modo externo que aumenta mais um pouco o brilho da tela, melhorando a visualização sob luz solar forte.

E como nós já sabemos, telas Super AMOLED conseguem manter as cores com mais fidelidade, exibindo cores bem fortes e sem mexer muito na saturação. Você também pode adaptar a tela para alguns modos, embora o padrão seja o mais indicado. Fica aquela impressão de que poderia ser muito melhor, mas também não decepciona.

O Galaxy J7 Metal é o mais parrudo dessa linha, e não por menos ele carrega um chipset Exynos 7870 octa-core de 1,6 GHz, GPU Mali-T830MP2 e 2 GB de RAM – o dobro da primeira geração. Ele tem ainda 16 GB de armazenamento com slot para microSD de até 128 GB, e daqui você tem cerca de 11 GB disponíveis para uso.

O que percebemos ao longo dos testes com o Galaxy J7 Metal (2016), é que o aparelho, basicamente, é bom o suficiente para acompanhar os usuários mais ligados a um uso tradicional, pois certamente ele pode decepcionar quando você é bem mais exigente com agilidade.

Nos nossos testes de velocidade e desempenho, por exemplo , o dispositivo levou 3m10s para concluir dois ciclos de abertura de apps. No AnTuTu, chegamos aos 44 mil pontos; o Geekbench rendeu 676/3231 pontos.

As especificações dele são boas o suficiente para você navegar em redes sociais e realizar algumas atividades mais básicas, mas o conjunto peca algumas vezes e você pode notar travamentos. Jogos mais pesados, por exemplo, tendem a reduzir a qualidade gráfica para melhorar o desempenho.

Games como Asphalt 8 e Modern Combat 5 rodam com 30 e 25 fps, respectivamente, enquanto que games mais leves rodam perfeitamente com uma faixa de 60 fps, em média. Nem todos os títulos, porém, apresentarão o mesmo resultado: partindo para um Injustice ou Need for Speed: No Limits, você certamente encontrará alguns travamentos.

Por fim, o J7 Metal roda Android 6.0.1 Marshmallow de fábrica, sob a interface TouchWiz, que carrega consigo 34 aplicativos pré-instalados. A cara dela é basicamente a do Galaxy S7 nesta mesma versão, trazendo ícones remodelados, a adição de alguns truques interessantes e outras mudanças, e devemos afirmar que ela roda bastante fluida neste aparelho.

Existe o Modo Fácil, que torna a interface mais compreensível para quem não é tão chegado nos smartphones. Dentre outros truques do botão Início, tocando duas vezes ele ativa a câmera, e três vezes, o modo que reduz o tamanho da tela para apenas uma das mãos.

O “truque” que ficou faltando para o J7 Metal, no entanto, foi a leitura de impressão digital que a Samsung decidiu deixar de fora neste aparelho.

Temos uma bateria certamente potente no Galaxy J7 Metal. Com 3.300 mAh, preciso confessar que ele rendeu um dos testes mais demorados até então . Para descarregar essa bateria por completo, foram necessárias 24 horas, com tela ligada por 2h36m. Já para carregá-lo por completo, no entanto, precisamos sentar e esperar por mais de 2 horas.

Em nosso teste oficial, também utilizamos por mais de 1 hora alguns apps como o WhatsApp, Google Chrome, Facebook, Gmail (com cerca de 4 contas) e mais. Sua bateria é verdadeiramente potente e pode aguentar fácil um uso mais pesado, tendo uma descarga média de ~4,8% por hora.

O sensor principal do J7 Metal é de 13 megapixels com abertura de f/1.9 na lente. Ela pode gravar em Full HD com 30 fps e no geral não apresenta nenhuma característica tão forte. A captação de detalhes não é um dos pontos mais fortes deste sensor, mesmo em locais bem iluminados, embora as cores permaneçam bem fiéis com ele.

Já durante a noite, o sofrimento aumenta: definitivamente, fotos noturnas não nos agradaram por aqui com o Galaxy J7 Metal. Em nosso comparativo de câmeras com outros concorrentes, o aparelho apresentou o pior resultado. A quantidade de granulado que vemos nas fotos é bem considerável se o compararmos com outros aparelhos na mesma faixa de preço, algo que não é tão bacana.

Mais uma nota para os interessados nele: o modo HDR também é um pouquinho lento e trabalha muito melhor de dia.

Na parte frontal, porém, temos um sensor de 5 MP, também com abertura f/1.9. Ele conta com um flash frontal, bem como a primeira geração. Novamente, nada de tão especial por aqui: fotos boas durante o dia, fotos não tão legais à noite.

O modo de embelezamento não é chato e realmente fica desligado quando você o desativa, o que é muito bacana. No geral, a experiência de câmeras do J7 Metal é “ok” para um intermediário, mas certamente não surpreende.

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