O Galaxy S7 tradicional foi lançado há algum tempo junto do seu irmão, o edge, que possui tela curva nas laterais. A diferença entre estes dois modelos está na parte de fora, visto que por dentro a Samsung adotou o mesmo hardware para ambos – algo que é extremamente positivo para os consumidores.
Basicamente, o que a Samsung fez nesta linha foi corrigir uma série de erros da geração passada e ouvir os usuários, incluindo boas mudanças e melhorias no design. Além dos ótimos novos recursos, o Galaxy S7 bate de frente com todos os atuais smartphones do mercado, e neste comparativo você confere tudo sobre o novo flagship da Samsung.
A caixa do aparelho é bastante minimalista e traz apenas o logo da Samsung com o nome “Galaxy S7”. A cor preta mostra a preocupação da empresa em apresentar um produto mais sério.
Dentro dela encontramos logo de cara o S7, uma caixinha com manuais de instrução e ferramenta para retirarmos a bandeja do cartão SIM (no modelo nano-SIM) e acessórios como carregador de tomada com saída para 2A (com suporte para carregamento rápido), cabo microUSB, fones de ouvido e um adaptador USB para você plugar um pendrive ou HD externo no seu celular.
Metal e vidro seguem na composição do Galaxy S7, o que é algo positivo. O que incomoda é que a parte traseira do aparelho ama marcas de dedo, então é bom se acostumar. Tirando este pequeno fator, temos uma traseira com laterais arredondadas e bastante limpa, e a protuberância da câmera foi reduzida drasticamente.
Na parte frontal nós temos uma tela Super AMOLED de 5,1 polegadas com resolução de 2560 x 1440 pixels (~575 pixels por polegada) que ocupa cerca de 72% do aparelho. No geral, o S7 tem 142.4 x 69.6 com apenas 7.9 mm de espessura.
Ainda na frente do aparelho temos os sensores de luz, proximidade, um LED para notificações, dois botões capacitivos e o físico (Home) que conta com um leitor de impressões digitais e o sensor de câmera frontal de 5 megapixels.
Na lateral esquerda a Samsung manteve os botões para controle de volume, enquanto que na direita temos o de ligar e desligar. Na parte de baixo temos os autofalantes, microfone, entrada microUSB e para fones de ouvido. Na parte de cima temos um microfone auxiliar e a gaveta para chip que suporta também cartão microSD de até 200GB, sendo este um slot híbrido.
Já na traseira, que é bastante limpa, temos apenas o sensor de câmera (de 12 megapixels), flash LED, leitor de batimentos cardíacos e o tradicional logo da companhia. Sua bateria de 3.000mAh não é removível.
A boa (e talvez uma das melhores) novidade do Galaxy S7 é que a Samsung permite que seu aparelho seja mergulhado por até 30 minutos (em água doce) numa profundidade de até um metro. O aparelho tem todas as suas entradas protegidas, então não existe a necessidade de tampar as suas entradas.
A construção do S7 consiste em vidro e metal, e isso faz com que o aparelho não seja tão aderente. Mas isso acaba não sendo um problema tão sério. Nós temos aqui uma traseira arredondada nas laterais, algo que facilita muito a pegada do aparelho e o deixa mais confortável de segurar.
Repetindo, ele tem 142,4 milímetros de altura, por 69,6 milímetros de espessura e pesa 152 gramas.
A Samsung trouxe dois modelos de chipset para o Galaxy S7, sendo um da própria fabricante e um Qualcomm Snapdragon 820. Aqui para o Brasil a empresa trouxe o Exynos 8890 de oito núcleos com clock máximo de 2.60GHz, sendo 4 deles rodando a 2.3 GHz Mongoose e outros 4 rodando a 1.6 GHz Cortex-A53. Este chip é fabricado no formato 14nm. Já na parte gráfica temos uma GPU Mali-T880.
Por dentro ainda temos 4GB de RAM e 32GB de armazenamento interno, oferecendo cerca de 24,68GB para o usuário – vale lembrar que ainda existe um slot para microSD de até 200GB.
A velha e conhecida TouchWiz ganhou boas melhorias e roda aqui no Android 6.0.1 Marshmallow sem nenhum problema. Novas animações, tons mais claros para os ícones e papéis de parede e outros recursos foram adicionados.
Continuamos com a possibilidade de dividir a tela do dispositivo para rodarmos dois apps ao mesmo tempo, mas isto não funciona com todos os aplicativos – diferente do Android N, que deve ser lançado nos próximos meses.
O modo Always on Display também é uma novidade bem-vinda por aqui. Ele mantém a tela do aparelho ligada o tempo todo com algumas informações, como a data, hora, situação da bateria, notificações de mensagens e ligações. É claro que quando ele está dentro do seu bolso a tela é apagada por completo, ou mesmo quando o dispositivo está virado com a tela para uma superfície, por exemplo.
Segundo a Samsung este modo não consome muito da bateria, mas você também pode desativá-lo nas configurações só para garantir.
Tratando-se de desempenho, é raro encontrarmos falhas que atrapalhem o uso do S7. O dispositivo conta com hardware de ponta e interface remodelada e mais leve, algo que muitos usuários já pediam há tempos.
Para os amantes de jogos, a Samsung trouxe suporte para API Vulkan, que impulsiona o hardware para que os jogos tenham desempenho melhor. Trata-se de uma mistura de hardware e software para garantir mais fluidez e qualidade aos usuários.
E, é claro, tratando-se de um dispositivo high-end, o S7 consegue rodar todos os principais jogos da atualidade com gráficos no máximo e sem perda de desempenho.
Outro fator interessante é o Game Launcher, que reúne todos os seus jogos em um único lugar. Mas não é somente esta sua função: com ele você pode ativar a economia de energia enquanto está jogando, silenciar todas as notificações enquanto estiver numa partida e também adicionar o Game Tools, que consiste em um ícone flutuante para você iniciar a gravação de uma partida e outros recursos.
A câmera principal do Galaxy S7 perdeu alguns pixels, mas recebeu muitas outras melhorias. Agora ele tem 12MP, e não 16MP como na geração anterior. Este novo sensor tem abertura f/1.7, permitindo que mais luz entre durante suas fotografias. Isto significa, basicamente, que fotos em locais com baixa luminosidade sairão com mais qualidade.
Isto se comprova com fotos noturnas, onde o S7 consegue capturar todos os detalhes de um ponto sem perder nenhum aspecto (como gama, nitidez, contraste e afins). A Samsug também adicionou mais pontos de foco, então fica muito mais fácil e mais rápido focar em algum objeto.
Já nas fotos diurnas, porém, o dispositivo peca um pouco na qualidade dos detalhes, mas consegue manter as cores. Sua preocupação possivelmente será com o HDR em ambientes extremamente iluminados, visto que o aparelho acaba “forçando” as cores para o lado azul.
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