O Xperia Z3 chega ao mercado nacional como uma atualização do smartphone Xperia Z2, lançado há pouco tempo e que continua como um grande aparelho - parrudo também. Por dentro, temos um processador Snapdragon 801 rodando quatro núcleos com 2.5 GHz, acompanhado de 3 GB de memória RAM e 16 GB de espaço interno. A embalagem segue o mesmo padrão de outros aparelhos da mesma fabricante, ou seja, poucas cores na frente e uma caixa que abre para cima - smartphones mais baratos da Sony, tem embalagem que abre na parte traseira.
Abrindo o pacote, temos um carregador de tomada com porta USB, fone de ouvido bem simples e sem todo o conforto de modelos intra auriculares, junto de um cabo USB com ponta microUSB e também uma série de papéis com manual de instruções, parte da garantia e propaganda de serviços online da Sony, com foco no Xperia Lounge. Junto disso tudo, assim como no Xperia Z2, a Sony inclui a pulseira SmartBand em dois tamanhos diferentes - ela ainda é a versão antiga, sem tela e que apenas calcula seus passos e qualidade de sono.
Assim como quase que toda a linha Z, o Z3 apresenta um design bastante quadradão e com poucas curvas. A novidade fica por conta das laterais, que perderam as linhas retas de modelos passados e ganharam curvas bem suaves - e que lembram muito exatamente o que a Apple fez com os novos iPhones. Na parte da frente temos uma tela IPS LCD de 5.2 polegadas, com resolução Full HD e densidade aproximada de 424 pixels por polegada, com proteção contra riscos e arranhões mais leves. Ainda na frente estão os dois alto-falantes (som estéreo), câmera frontal de 2.2 megapixels e sensores para luz e proximidade.
Todos os botões ficam do lado direito (liga/desliga e para controle de volume, junto de botão específico para câmera) e, ainda por aqui, ficam as duas entradas para chips da operadora - sim, o Z3 é dual-chip. Do outro lado fica a entrada para cartões microSD de até 128 GB e a entrada para cabos microUSB.
Não há nada abaixo e, na parte de cima, fica o microfone secundário e também a entrada para fones de ouvido.
Atrás, em vidro, está a câmera de 20.7 megapixels, que filma em 4K e LED para flash. A bateria, que não é removível, conta com 3.100mAh de capacidade energética, o suficiente para dois dias inteiros de uso moderado (já com o modo de economia de energia ativa), 130 horas de reprodução de música, 23 horas de conversa ao telefone, 12 horas de navegação na internet em 4G, quase 12 horas de reprodução de vídeo em Full HD e até 14 dias em stand-by.
Como praticamente qualquer phablet, o uso do Xperia Z3 não é confortável para mãos pequenas - até para alguns usuários de mãos grandes, utilizar o dispositivo com apenas uma delas é bastante complicado. As bordas, de alumínio na cor prateada, fosca e ligeiramente áspera, não impede a sensação de que o phablet vai escorregar em qualquer momento. Em números, temos um corpo de 146 milímetros de altura, por 72 milímetros de largura e 7.3 milímetros de espessura, tudo isso somado aos 152 gramas de peso total.
Estes números entregam um aparelho bastante grande para bolsos de calça jeans, mas que não ocupará tano espaço dentro de uma bolsa feminina (geralmente mais apertada d que bolsas masculinas). Mesmo sendo de grandes proporções, acaba não sendo pesado e muito menos grosso.
O Xperia Z3 conta com quase o que há de melhor para o Android no momento. Você tem um processador Qualcomm MSM8974AC Snapdragon 801 rodando quatro núcleos a 2.5 GHz, acompanhado de 3 GB de memória RAM, 16 GB de memória interna (que pode ser expandida com mais 128 GB em um microSD) e uma poderosa GPU Adreno 330. Este conjunto permite que todo o Android rode sem qualquer travamento ou engasgo - mesmo quando há muitos apps rodando ao mesmo tempo, em background. A versão escolhida do Android para rodar neste aparelho é a 4.4.4 e ele está abaixo de uma interface alterada, das mais leves do mercado - perdendo apenas para a Motorola e seu quase-puro-Android.
A tela inicial conta com cinco painéis (que podem chegar até sete deles), com espaço de sobra para ícones, widgets, atalhos e todo tipo de personalização permitida no Android. Assim como outros smartphones Xperia, é possível trocar o tema com algumas das opções pré-instaladas ou baixar outras do Google Play.
A área de notificações recebeu uma segunda área, chamada de Configurações rápidas e que listam oito atalhos para funções como Wi-Fi e Bluetooth. Uma boa sacada por aqui é que se você segurar o ícone por mais de um segundo, é possível entrar nas configurações de cada atalho - como escolher especificamente qual Wi-Fi você quer conectar, ou qual dispositivo Bluetooth quer adicionar e ainda configurar outros aspectos da tela, que não somente o brilho. A vantagem dos ícones em área separada é que sobra mais espaço para as notificações - algo que a LG ainda não aprendeu, né? Ah, além destes oito atalhos, é possível adicionar mais nove deles, como um para NFC, modo avião e até para ligar o modo de economia de energia.
O menu de aplicativos é o mesmo de outros Xperia, com a possibilidade de organizar tudo em pastas e alterar a ordem de ícones de forma manual, por ordem alfabética, por apps mais utilizados e listar apenas os baixados da internet (deixando de lado todos os pré-instalados). A área de multitask esconde outro recurso que a interface alterada da Sony permite, que é abrir pequenas janelas com apps - da mesma forma como você já faz com o seu computador. Tudo fica suspenso e é possível até alterar livremente o tamanho de uma ou outra janela, como é o caso do navegador. A tela pequena não favorece este recurso, é bastante incômodo utilizar mais de duas janelas abertas ao mesmo tempo - começa a faltar espaço, algo que seria inexistente em um tablet.
De fábrica, temos alguns apps pré-instalados. Há o pacote tradicional do Google (como Gmail, Google Maps e outros) e mais alguns apps terceiros. A lista inclui o já famoso TrackID (que permite reconhecer uma canção ao ouvir um trecho da música), leitor de livros digitais da Kobo, navegador de arquivos File Commander, o Vine e um pequeno visualizador de documentos do Office, o OfficeSuite 8 - que pode editar e criar os textos, planilhas e apresentações.
O gerenciamento de energia é feito de forma espetacular, com uma ferramenta chamada STAMINA . Com ela é possível fazer com que a bateria do smartphone dure até três dias de uso moderado. Além dela, há um modo agressivo de economia de energia, que transforma o smartphone em um telefone simples e sem qualquer recurso extra - perfeito para quando você apenas quer economizar energia, para chegar em casa e colocar o aparelho na tomada.
O navegador padrão que o Xperia Z3 utiliza é o Chrome, que renderiza páginas com ótima velocidade, sincroniza dados com outros dispositivos e ainda permite a navegação por abas.
Com um conjunto de processador quad-core rodando a 2.5 GHz, 3 GB de memória RAM e uma GPU Adreno 330 (e uma interface que não rouba tanto desempenho do hardware, como faz o TouchWiz da Samsung), não há jogo ou app que não rode neste smartphone. O Xperia Z3 foi capaz de rodar qualquer jogo testado, até o pesado e cheio de detalhes Asphalt 8, que foi executado sem qualquer engasgo do sistema. Ah, um ponto extra aqui é que como há dois alto-falantes virados para frente, a experiência de jogo é ainda melhor.
O tocador de músicas é o mesmo que está em outros smartphones recentes da Sony. Ele entrega uma experiência de uso bastante fluida, com toques minimalistas e até a possibilidade de utilizar a tecnologia ClearAudio+ para melhorar a reprodução da canção. Ele rodou todos os arquivos MP3 que testamos, de qualquer tamanho e ainda exibiu corretamente a capa do álbum. Além de MP3, o Xepria Z3 roda eAAC+, WAV e Flac sem qualquer necessidade de programa extra ou codec instalado por fora.
O player de vídeos foi eficaz na hora de reproduzir arquivos MP4 de alta definição, sem qualquer engasgo. O Netflix rodou com vídeos em FullHD e a qualidade de reprodução de cores, por conta da tela IPS e de tecnologias da Sony (Triluminos display e X-Reality Engine), é excepcional. Nativamente ele reconhece arquivos MP4, XviD e H.264.
O sensor de imagens deste aparelho conta com 20,7 megapixels de resolução, que gera imagens de até 5248 х 3936 pixels e com qualidade muito acima do que foi registrado com seu irmão mais velho, o Z1 e pouco acima de seu irmão não tão velho assim, o Xperia Z2. Melhorias são notadas nos detalhes para fotos de altíssima resolução e imagens em resolução de 8 megapixels ficam ótimas. O desempenho em baixa luminosidade é bem bacana e com pouco ruído, algo raro em smartphones. Porém, quando olhamos smartphones concorrentes como o Galaxy S5 e iPhone 6, o Z3 fica pouco abaixo e mostra que não trabalha bem a resolução extra.
Para vídeos, temos resolução de até 4K em 30 quadros por segundo, 1080p para 60 quadros por segundo e 720p com 120 quadros por segundo - que é utilizada, esta última, para criar vídeos em câmera lenta. O resultado é exatamente o mesmo que o das fotos, com som estéreo e zoom digital com baixa perda de qualidade (quando filmado em 4K).
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